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Doenças
Doenças

As Doenças

Sarna em perquito.
Tratando a sarna em perquito. Muitos não sabem que essa doença existe, o que leva a morte do animal.

Pelo nome muitos pensam que sarna de periquito é a queda das penas, assim como nos cães e gatos sarna significa a queda dos pelos.
Muito pelo contrario, a sarna em periquito não faz as penas cairem, e sim aparescer "Cascões porosos" no bico e nas patas, assim se espalhando para o nariz e olho...

Causando possivelmente cegueira, e em outros casos, o crescimento desordenado de unhas e do proprio bico, tanto para cima quanto para baixo(chegando até a enrolar), assim impossibilitando-o de comer.
Exemplos exemplares afitados:
sarna
                                                                    sarna    

Bico, olhos e patinhas prejudicados pela sarna.

Essa doença tem cura e pode ser tratada com um unico remédio, recomendado(ñ deixando de lado a existencia de outras marcas): DOLEMIL pomada, mas também qualquer outro sarnicida usado adequadamente, o modo de tratamento é o mesmo.

O tratameto é simples:

Pegue o periquito na mão e com um cotonete úmido com água morna, umedeça bem a região afetada e em seguida com outro lado do cotonete passe a pomada, mas após aplicar o remédio ñ retorne o cotonete a bisnaga, troque de cotonete, NUNCA retorne o cotonete a bisnaga, pois isso pode prejudicar o remédio.

Exemplo de sarna em outras aves:

 DOLEMIL pomada:
 

Muda francesa (Os Periquitos Asinhas)
Muda Francesa – a Doença
(Budgerigar Fledgling Disease)
Esta doença, que tanto transtorna e assusta os criadores é causada por um vírus natural dos mamíferos que se adaptou ás aves, mais precisamente um polyomavirus, da família dos papovaviridae, neste caso designado por um avipolyomavirus.
Na Europa o nome de muda francesa é erradamente utilizado, abrangendo todas as formas da doença e até mesmo doenças que em nada lhe são familiares como aPsittacine Beak and Feather Disease (PBFD), uma vez que na realidade a muda francesa se trata de uma variante menos fatal do verdadeiro vírus designado por Budgerigar Fledgling Disease Virus (BFDV), característico por afetar o crescimento das penas em aves jovens.
Este vírus, normalmente dormente em hospedeiros adultos, surge em alturas de elevado stress, como em mudanças de aviário ou a época de postura, sendo mais evidente nos recém nascidos, pois estes são os únicos a apresentarem sintomas (os adultos podem transportar a doença sem ser perceptível). É transmitido através do contacto com o ovo, pela regurgitação de alimentos para as crias, secreções respiratórias, excrementos e pó das penas, portanto pode ser transmitido de um ninho para o outro através das nossas mãos.
O BFDV afeta as crias ainda dentro do ninho, sendo característico pela elevada mortandade de crias até às 3 semanas, onde o crescimento das penas é atrasado.
A Muda Francesa afeta as crias depois das 3 semanas de idade, fazendo com que estas percam as rémiges da cauda e das asas, acabando por morrer cerca de 20% das crias depois de abandonarem o ninho, as restantes aves normalmente ficam com penas defeituosas para toda a sua vida (os chamados runners).
Os sintomas desta doença são:
  • Morte de crias com 10 a 15 dias aparentemente normais.
  • Baixa fertilidade e eclosões em número reduzido.
  • Morte de embriões.
  • Atraso no crescimento das penas.
  • Distensões abdominais.
  • Hemorragias subcutâneas.
  • Eritemas (rubor cutâneo).
  • Diarréia.
  • Desidratação.
  • Tremores.
  • Ataxia (falta de coordenação).
  • Queda de penas, especialmente das rémiges.
  • Anomalias simétricas nas penas dos sobreviventes (comum no caso de muda francesa):
                       ·       Distrofia das rémiges.
·        Falta de penas nas costas e abdômen.
·        Falta de plumas na cabeça e pescoço.
Tratamento:
  • NÃO VENDER NEM EXPOR PÁSSAROS DOENTES OU QUE ESTIVERAM EM CONTACTO COM ESTES, CORRENDO O RISCO DE PROPAGAR A DOENÇA POR OUTROS CRIADORES.
  • Não trocar ovos dentro do aviário correndo o risco de afetar outras crias sãs.
  • Parar a criação imediatamente.
O procedimento mais comum até há uns tempos atrás era o parar imediatamente a criação durante cerca e 6 meses, mesmo das aves que se encontram sem sintomas e isolar as aves afetadas, desinfetando as gaiolas e dando um suplemento vitamínico a todas as aves, durante este tempo as aves poderiam ganhar anticorpos para combater a doenças e assim quando a criar poder transmiti-los aos descendentes; mas mesmo assim a doença não era totalmente erradicada, pois trata-se de um vírus bastante resistente, que sobrevive a temperaturas de 56º C. 
Mas recentemente tornou-se disponível uma vacina que se pode administrar a partir das 4 semanas de idade, vacina que eu nunca encontrei á venda.
A desinfecção das gaiolas ou aviário é muito importante!
Como precaução pode executar uma análise ao tecido da cloaca para verificar se o pássaro possui e transmite a doença; colocar os recém chegados numa quarentena de cerca de 60 a 90 dias, também é um bom método de precaução, pois ajuda na analise do pássaro e como este reage, podendo assim intervir no caso de alguma anormalidade (não só BFDV como outra doença qualquer).
Fonte: https://va5zcu.tripod.com/bfdv.html

 

Todas as Possíveis Doenças e Tratamentos
Nem sempre é fácil reconhecer quando as nossas aves estão doentes, se bem que, como já demos a entender, uma ave bem alimentada e cujos preceitos de higiene sejam cumpridos, tenha à partida muito menor probabilidade de adoecer. Acontece, porém, como a qualquer ser vivo, por uma razão, aparecer doente. Assim, é de primordial importância reconhecer precocemente os sintomas ou sinais mais freqüentes de certas afecções para que possamos atuar rapidamente, administrando o produto mais indicado pra cada caso. Os seguintes sintomas poderão dar indicação de uma doença mais ou menos séria, pelo que em casos mais difíceis, aconselha-se a procura de um veterinário.
Modificação no aspecto das fezes, uma ave doente poderá apresentar:
- Diminuição na quantidade das fezes;
- Modificação na cor dos uratos da urina;
- Aumento da porção de urina (poliúria);
- Diminuição do volume das fezes com aumento dos uratos;
- Diminuição ou excessivo consumo de alimentos ou água;
- Modificação de atitudes (comportamento ou hábitos);
- Atividades diminuída (perda de canto, sonolência, falta de resposta aos estímulos);
- Alteração no peso ou condição física geral;
- Modificação da aparência e postura (penas erissadas, fraqueza, perda do equilíbrio, posição anormal no poleiro, no fundo da gaiola, asas caídas, convulsões);
- Dificuldade na respiração (a cauda move-se para baixo e para cima, respiração ofegante após esforço, alteração na voz, ruídos respiratórios tais como: espirros, estalidos ou silvos, "tosse");
- A ave aparenta leveza, uma quilha proeminente, devido a perda de tecido muscular do peito (grave);
- Inchaços no corpo Feridas ou hemorragia vômitos ou regurgitação, corrimento nasal (olhos e bico).
Estes são os sinais mais preocupantes, pelo que deverá tomar as medidas adequadas, não dê antibióticos sem saber exatamente as causas. Enquanto não consultar um técnico, poderá no máximo dar água morna com café e açúcar. Não espere para o dia seguinte, consulte o seu veterinário. Outros sintomas menos graves, mas que por serem anormais devem merecer atenção e a procura das suas razões são: - Muda anormal e prolongada das penas - Perda de penas ou inchaço à volta dos olhos - Falta de força nas patas - Patas inchadas - Crescimento anormal do bico ou unhas - Crostas nas narinas.
Nota importante: Ao adquirir uma ave, nunca a junte de imediato às que eventualmente já possua. Deve fazer-lhe uma quarentena (15 dias), administrando-lhe um anti-stress e efetuando-lhe uma desparasitação.
Peito Seco:A emaciação (ou caquexia) é conhecida por muitos como "peito seco", "peito em quilha", ou "peito faca". Ao contrário do que muitos acreditam ser uma doença, a emaciação é, na verdade, sinal marcante decorrente de infecção crônica, relacionada com a queda da imunidade da ave.
A caquexia é caracterizada por uma perda da musculatura peitoral e uma protusão do osso externo, também chamado de quilha. A ave apresenta uma fraqueza progressiva, mal-estar, perda de apetite e desgaste geral; conseqüentemente, há diminuição do apetite e há redução do aproveitamento dos alimentos, levando a quedas nas reservas de gordura da ave, que passa então, a aproveitar-se da única reserva que lhe resta, as proteínas musculares, principalmente as proteínas da musculatura peitoral, que é a maior.
São várias as causas, sinais e sintomas que caracterizam esta síndrome. Mas geralmente observa-se com certa freqüência a "diarréia branca", que na verdade não é uma diarréia e sim um excesso de urina (poliúria) e de uratos (poliuratos).
As principais causas observadas são: bacterianas (incluindo bactérias gram-negativas e gram-positivas), clamidioses, fúngicas, endoparasitárias, metabólicas, nutricionais, tóxicas, físicas, neoplásicas e síndrome de dilatação proventricular (SDP), entre outras. Para um tratamento correto é preciso diagnosticar a infecção bacteriológica, devemos averiguar: qual é a bactéria causadora e qual é o antibiótico recomendado?
São vários os responsáveis pela Emaciação, entre eles estão: Mycobacterium, megabactérias, Chlamydia psittaci, Aspergillus, coccídios, trichomonas, peritonite crônica, inanição, intoxicação por chumbo, lesões orais e anormalidades do bico.
Nos canários e fringilídeos incluem-se como principais causas as megabactérias, candi díase endoventricular, peritonite crônica, inanição, micobacteriose ou infecção por Cocholosoma. Em tucanos, temos a hemocromatose e diabetes melito.
As causas comuns em pequenos psitacídeos são condidíase, peritonite crônica, inanição e girardíase. As aves jovens, de modo geral, sofrem de candidíase, SDP, clamidiose e inanição.
Conhecer o plantel, seu manejo, alimentação, atividade de postura, a história clínica do plantel e da(s) ave(s) irá ajudar a direcionar o diagnóstico.
Por exemplo, aves isoladas e as de coleções fechadas ficam comumente doentes devido a infecções fúngicas, problemas metabólicos ou nutricionais; Aves recém-expostas a outras aves adoecem por causa de doenças infecciosas, clamidioses e isoladas também ocorrem em situações de grupo.
Causas tóxicas e infecciosas podem ser a etiologia quando muitas aves são afetadas. Fatores ambientais também contribuem, devido ao estresse a que as aves são submetidas. Uma mudança de ambiente, um campeonato, uma feira de exposição, erros na prática de manejo e de higiene, podem levar ao estresse, responsável pelo aumento da suscetibilidade a doenças bacterianas e fúngicas.
Portanto, concluímos que não existe apenas uma causa para a "doença do peito seco" e sim um complexo de fatores e mecanismos que devem ser definidos para que possa ser tratada de forma correta e rápida. Quando ocorre o consumo de proteína muscular, estamos diante de um quadro terminal difícil de ser revertido. Para tanto, dependemos do estado geral da ave, da patologia instalada, da eliminação da causa, das possibilidades de se realizar testes laboratoriais e da dedicação do tratados, medicando-a nas horas certas e alimentando-a com sonda, quando necessário.
O tratamento é satisfatório quando realizado corretamente e aplicado logo ao serem observados os primeiros sintomas; caso contrário, ele se torna perigoso, principalmente se não forem detectadas as causas do problema. Ao se medicar a ave com uma medicação indicada para peito seco, mas não especifica para a causa que está instalada, poderá atrasar o tratamento correto e provocar alterações na flora bacteriana normal da ave, piorando o quadro geral.
Por isso muitas vezes apesar da causa inicial da doença ser única, poderemos ter uma outra infecção instalada, que também precisa ser tratada.
Os problemas aqui apresentados podem ser prevenidos, desde que as aves recebam corretamente o manejo, a alimentação e higiene, além de acompanhamento veterinário periódico. As aves passam por épocas delicadas e estressantes como o início do inverno, época de muda e de reprodução, a participação em concursos, em campeonatos, etc. necessitando ser bem preparadas para estas fases, evitando assim a queda de sua imunidade e o aparecimento de surpresas indesejáveis.
A alimentação é outro fator de extrema importância, os problemas nutricionais são vários, mas é um tema abrangente e que merece ser abordado em outra ocasião. Mas lembrem-se, o correto armazenamento de alimentos é fundamental para a manutenção de uma boa alimentação.
Profilaxia de doenças no plantel
A prevenção de doenças no plantel se inicia na aquisição da ave, que deve ser hígida, ou seja, sem problemas aparentes. Se possível realizar exame de fezes, um exame clínico a cargo de um veterinário; não sendo possível, solicite a um criador experiente que a observe.
Toda ave recém adquirida deve ficar sob quarentena, por aproximadamente 20 dias, ou seja, totalmente isolada. Havendo necessidade realizar exames preventivos. Proceder identicamente com as aves que vão para a reprodução, a fim de evitar surtos durante a presença dos filhotes, que são os mais sensíveis.
Hoje em dia, esses exames estão acessíveis pela quantidade de laboratórios e ornitólogos à disposição. Os exames são: Fezes: podem ser coletadas direto do fundo da gaiola em coletores universais adquiridos em qualquer farmácia e remetidos em 24-48 horas ao laboratório para exames de coccidiose e verminose. No caso de constatação de problema de diarréia, essas mesmas fezes conservadas em gelo podem ser usadas para cultura bacteriana.
Outro exame seria a Necrópsia, ou seja, a abertura das aves mortas ou de ovos embrionários não eclodidos. Essa necrópsia vai nos dar vários detalhes dos ovos afetados, da evolução de doenças e de rotina do plantel.
Após a necrópsia podem ser coletados fragmentos para cultura bacteriana, ou seja, cultura do agente envolvido com a doença em questão ou fragmentos para cultura bacteriana. Assim, poderemos adotar medidas corretivas de manejo, alimentação e terapêutica.
Bócio: Falta de Iodo nos alimentos. Acarreta o crescimento da glândula tireóide do pescoço. Eles podem perder a voz e ter dificuldades de respirar.
Craca: Presença de uma casca em volta do bico e dos pés. Crescendo cada vez mais na cara do animal.
Tratamento: tente retirar a casca sem machucar. Procure em lojas especializadas, remédio indicado, senão, tente usar mercúrio-cromo em um cotonete, passando delicadamente na área atingida.
Coccidiose: Provoca diarréia e pode ser observada quando o pássaro está com suas penas arrepiadas, as fezes aguadas e verdes. Em volta do ânus as penas ficam sujas e o pássaro apresenta uma impressão de sujeira por todo o corpo.
Este protozoário agride a mucosa intestinal de forma que altera a permeabilidade das células absortivas intestinais promovendo perdas nutricionais (eletrólitos, vitaminas, minerais e metais) podendo desencadear um quadro de anemia por perdas sangüíneas nas fezes ou pela deficiência na absorção intestinal de ferro.
A ave fica enfraquecida com perda de apetite e quando não efetuado o tratamento adequado pode se estabelecer um curso letal nesta patologia.
Diarréia:Pode ser observada quando o pássaro está com suas penas arrepiadas, as fezes aguadas e verdes. Em volta do ânus as penas ficam sujas e o pássaro apresenta uma impressão de sujeira por todo o corpo. Este pássaro deve ser isolado e sua gaiola e acessórios esterilizados.
As causas podem ser Coccidiose, Verminose, infecção bacteriana, administração pelo criador de verduras mal lavadas ou alface, sementes velhas ou mal conservadas. Suspenda a alimentação de vegetais e cubra a gaiola para agasalhá-lo.
A coleta das fezes deve ser providenciada para que o Médico Veterinário possa prescrever o tratamento correto, lembrando que isso deve ser feito o mais rápido possível, tendo em vista as aves estarem debilitadas e desidratadas.
A coleta é feita diretamente de um papel limpo colocado no fundo da gaiola e posteriormente colocando em um recipiente estéril, pode ser o vendido nas farmácias para coleta de fezes humanas.
Digestão: Se os excrementos da ave estiverem muito líquidos, de uma cor anormal ou até com manchas de sangue, ela pode estar com enterite, inflamação do intestino. A causa pode ser uma mudança súbita da dieta, e os casos leves podem ser resolvidos com a volta à dieta de costume.
Uma diarréia mais grave pode ser provocada por uma infecção, e às vezes é preciso fazer exames laboratoriais para descobrir a causa. Em geral, dão-se sementes com antibióticos para combater as infecções bacterianas, e um medicamento conhecido como probiótico pode ser acrescentado à água de beber para restabelecer a flora intestinal.
Fraturas: Se o pássaro quebrar um osso, a primeira providência é tirar os poleiros e colocar as vasilhas de comida e bebida ao seu alcance. Um osso quebrado leva mais ou menos um mês para ficar curado. Você pode deixar que a cura se realize sozinha, ou, o que é mais aconselhável, tentar encanar o osso, usando gesso dissolvido em álcool ou água. Se for asa quebrada, corte as penas da asa com muito cuidado e, dependendo da fratura, tente encaná-la com um canudo de tomar refrescos cortado ao meio.
Se for perna quebrada, pegue um canudo cortado ao meio, em sentido longitudinal. Coloque as duas partes em volta do osso, amarre com uma linha e coloque gesso. Deixe passar uns 45 dias e retire o aparelho.
Inchaço nos Pés: Trata-se de uma infecção bacteriana que deixa os pés inflamados, inchados e doloridos.
Poleiros de diâmetro inadequado podem em parte provocar o problema, e é claro que a obesidade pode agravá-lo, colocando mais peso sobre os pés.
Neste caso, o paciente vai precisar cortar os alimentos que engordam. Muitas vezes é necessário um tratamento prolongado com antibióticos.
Maus Hábitos: Existem pássaros que depenam seus filhotes, outros não deixam ficar as anilhas, chegando a matar seus filhotes tentando retirá-las. Se isso acontecer esporadicamente, se numa ninhada o pássaro depenar ou arrancar as anilhas e nas subseqüentes para com esses maus hábitos, não há nada a temer, terá sido um problema passageiro.
Mas se ele constantemente depena os outros pássaros e seus filhotes, você terá que tentar vários expedientes, como: mudança na alimentação, mais proteínas como gema de ovo cozido e inclusive um pedaço de toucinho dependurado na grade da gaiola, pode ajudar. Alguns pássaros nunca perdem estes maus hábitos, neste caso você não deve usá-lo para procriação, pois eles poderão transmitir, por hereditariedade, esses maus hábitos aos seus filhotes. Não é certo, mas sempre há a possibilidade e convém evitar.
Sempre que possível evite usar remédios, use sempre: comida sadia, higiene e espaço adequado.
Muda francesa:Perda lenta, interminável e constante das penas. Causas prováveis: falta de vitamina, falta de minerais, pouco espaço, ácaros e piolhos. Acredita-se que é provocada por um Vírus. Não se sabe ainda como curá-la, embora as aves doentes possam melhorar com uma dieta bem nutritiva. Alguns pássaros tiram suas próprias penas por tédio.
Tratamento: dê melhores condições ao pássaro.
Ovo Preso:As fêmeas jovens, ou que não voam, podem apresentar o problema conhecido como ovo preso. O ovo pára no oviduto e não sai.
O primeiro sintoma de ovo preso verifica-se quando a fêmea desmonta todo o ninho, ou senta-se sobre as penas do rabo. Você pode colocar algumas gotas de óleo no canal de saída do ovo, ou então colocar a fêmea cuidadosamente sobre vapor d'água para facilitar a saída do ovo.
As fêmeas que passam por este problema devem ficar sem reproduzir por toda uma temporada, para que possam se refazer.
Prisão de Ventre: A Prisão de Ventre, doença um pouco mais rara, acontece quando o pássaro tem pouco espaço para exercitar-se. Para evitar esse mal, alimente-o com verduras e forneça-lhe óleo de fígado de bacalhau e dê-lhe espaço para exercitar-se.
Para evitar, alimente-o com verduras regularmente e óleo de bacalhau, como visto na alimentação.
Sintomas: perda de apetite, tristeza. Tratamento: coloque uma pitada de sal de frutas na água. No final do dia, troque esta água por uma pura.
"Papo azedo": É o termo que designa uma infecção no papo, que serve para armazenar as sementes depois de serem engolidas, provocando regurgitação malcheirosa.
Psitacose: Também chamada de febre de papagaio ou ornitose. Psitacose é uma doença infecciosa causada por bactérias, podendo eventualmente infectar o homem. Muitas aves como os Psitacídeos, Pombos, Galinhas, Canários e outras podem infectar-se e transmitir a doença. O agente etiológico é uma bactéria chamada Chlamydia psittaci.
A via respiratória constitui a porta de entrada da bactéria.
Nas Aves: O período de incubação da doença pode variar de 3 a 6 dias. Os sintomas da doença são: sonolência; debilidade; falta de apetite; eriçamento das penas; diarréia com intensidade diversa. Ocorrem mortes súbitas sem sintomas prévios da doença. Um animal doente pode ser curado, mas continua portador eliminando o agente por meses.
O tratamento de escolha é à base de antibióticos. Por isso, nós indicamos que você trate a sua Ave com um Veterinário responsável.
Nos Humanos: febre; fortes dores de cabeça; picada no tórax; tosse irritativa e dolorosa; dores lombares e nas extremidades; sudorese; inapetência; fraqueza.
Resfriado: Cura-se com agasalho. Mantenha a gaiola dentro de casa, dê ao pássaro, se o resfriado não vier acompanhado de diarréia, um pouco de açúcar mascavo na água. Você pode administrar essa água, com um conta-gotas, diretamente dentro do bico do pássaro.
Existem alguns laboratórios especializados em remédios para pássaros, com resultados bem positivos. Nas lojas especializadas você encontrará esses medicamentos.
Sarna: Crostas podem aparecer em volta do bico ou nas pernas. É provocada por um ácaro pequeno, transmitido de ave a ave por contato direto e que faz túneis até a camada superior córnea da pele.
É fácil de ser tratada com um pesticida aspergido nas áreas afetadas, mas o bico pode ficar deformado se a moléstia não for tratada rapidamente.
Ácaro Vermelho (Dermanyssus sp): É parasita noturno, se protegendo e reproduzindo em frestas, rachaduras e vãos, durante o dia. Seu ciclo de vida pode ser completado em uma semana.
Em criadouros pode permanecer por 6 meses, após a retirada das aves. A transmissão do problema se dá através de objetos "contaminados" como: gaiolas, comedouros, capas de gaiolas, outros acessórios e pelo próprio trânsito de pessoas de um criadouro a outro. Eles causam incomodo noturno, quando vão se alimentar de (sangue). A ave não dorme direito, se estressando e perdendo nutrientes ao parasita.
Podem causar: diminuição da eficiência reprodutiva nos machos; diminuição de postura nas fêmeas; diminuição da velocidade de crescimento nos filhotes; fraqueza; letargia; e diminuição de apetite. Dificilmente leva a morte.
Prevenção: fazer quarentena das aves adquiridas; higiene de galpão, gaiolas e acessórios; tratamento preventivo de aves suspeitas; evitar que aves de torneios retornem diretamente ao plantel, pois podem estar portando o parasita, adquirido de outra ave comprometida.
Ácaro de Perna e Face (Knemidocotes sp): Causa sarna de bico, pernas e pé. Vive sob a pele da ave, em galerias, promovendo a coceira.
A contaminação por este é multifatorial, sendo que as principais são: umidade ambiental baixa; hipovitaminose A (deficiência de vitamina A); e deficiências nutricionais. O ácaro após infectar uma ave, pode ficar até 2 anos, em forma latente (dormente), sem levar a quadro clínico da doença.
Causam lesões queratinizadas proliferativas (crostas) ao redor do bico, pernas e pés. Geralmente as infecções crônicas (de longa data) levam a deformação de bicos e unhas. Prevenção: fazer quarentena e tratamento preventivo das aves, cuidados com a higiene das gaiolas, acessórios e ambiente de criação de aves deve ser bem ventilado e arejado, mas sem corrente de vento.
Aspergilose: Agente causador: Aspergillus fumigatus (e diversos fungos do mesmo gênero). Há possibilidade de serem infectados as vias respiratórias, os olhos e a pele. Sintomas: Quando a infecção se dá nas vias respiratórias (pulmão), o pássaro respira mal, emagrece e morre. Controle da doença: O tratamento consiste somente na prevenção. Evitar alimentos estragados e mofados e a umidade. Quando a infecção ocorre nos olhos, percebe-se que este ficam irritados e lacrimejantes. A aspergilose não deve ser confundida com coriza e a difteria.
A infecção cutânea provoca perda das penas, que se quebram facilmente. Controle da doença: É feita com rigorosa higiene em locais bem arejados e ventilados.
Cólera: Agente causador: Pasteurella avicida.
Sintomas: Os pássaros ficam enfraquecidos, as fezes ficam muito moles, sanguinolentas de coloração amarelada. A autópsia revela coração com secreção líquida turvas e sinais de sangue, pulmões vermelhos, intestinos também vermelhos e sanguinolentos, fígado com lesões de cor acinzentada.
A doença se propaga pelas secreções produzidas na boca e nariz. Controle da doença. Usar medicamento a base de Sulfa (sulfatiazol, sulfametazina etc.)
Medicamentos modernos indicados:
Neo-sulmetina SM, que é uma associação de sulfaquinoxalina e neomicina. Põem-se dez gotas no bebedouro durante três dias. Descansa-se dois dias e repete-se o tratamento.
Avemetasina, que é uma associação de sulfaquinoxalina e sulfametasina. É preparada com 2,5 ml do para um litro de água. Adiciona-se uma colherinha de café de bicarbonato de sódio.
Existem outros medicamentos como o Statyl, Averol, Tique-Taque, Averex, Avitrin antibiótico etc.
Coriza: Agente causador: Hemophilus gallinarum (forma aguda). Corpusculo cocobaciliforme (forma lenta). As duas vêem associadas. Sintomas: Secreção aquosa nos olhos e narinas. Com a evolução da doença, as narinas ficam completamente obstruídas. Os olhos, em virtude da infecção, ficam inflamados e a ave perde a visão.
Ocorrência: Em locais sujeitos a ventos frios e lugares úmidos.
Controle da doença: É recomendado somente no início. Usar Argirol a 10% para pingar nos olhos. Misturar na comida Sulfatiazol a 1% durante cindo dias.
Colibaciliose: É de difícil diagnóstico em vida. Somente um exame feito na autópsia pode detectá-lo. Pode ser confundida com cólera, quando o pássaro morre em pouco tempo. Controle da doença: higiene das instalações e imediata remoção do pássaro doente.
Isosporose ou Coccidiose: Agentes causadores: Isospora lacazei e outras espécies do mesmo gênero. É um micróbio semelhante ao que causa as eimerioses.
O reconhecimento só é feito pelo exame microscópico na fase adulta. O micróbio é expelido pelas fezes, e ao atingir a faze adulta no chão, pode infectar os pássaros pelo ar, através da comida e da água. Os pássaros adultos podem ser portadores da isosporose sem apresentarem os sintomas da doença, porém as fezes contaminadas podem atingir outros pássaros ou os próprios filhotes.
A infecção se agrava nos filhotes por serem mais sensíveis.
Sintomas: Os pássaros ficam tristes, arrepiados, sem forças para voar, mesmo que deles nos aproximemos. As fezes se tornam moles e as vezes sanguinolentas. Os olhos ficam com as pálpebras semicerradas, um pouco inchadas, e as vezes purgando.
A autópsia revela intestino inflamado, com parede avermelhada, e as vezes com sangue. Manchas esbranquiçadas podem estar espalhadas pela parede intestinal.
Controle da doença: Muita higiene, evitar umidade. Medicamentos indicados: Vitasol Coccidex, usar por no mínimo 5 dias, ou até o desaparecimento dos sintoma, ou medicamentos a base de sulfa.
Prevenção: Limpeza diária das gaiolas. Evitar que pardais e outros pássaros comuns em liberdade sujem nas gaiolas ou na comida.
Malária ou Plasmodiose: É transmitida por mosquito. Agente causador Plasmodium praecox (existem outras espécies do mesmo gênero). A malária dos pássaros é produzida por agentes muito parecidos com a do homem, mas não há contaminação, nem de um nem de outro.
Sintomas: A ave fica arrepiada, febril, não se alimenta, os olhos ficam semicerrados, e ela freqüentemente tem dificuldade de respirar. (a toxiplasmose possui sintomas semelhantes). Controle da doença: Em aves já doentes deve-se ministrar cloridrato de quinina, na dosagem de 1,5 miligrama ao dia. Prepara-se uma solução de 2% e dão-se, em duas vezes, cinco gotas por vez.
Paratifo: Agente causador: Salmonella typhimurium (podem ocorrer outras espécies, excluindo-se a S. pullorum e a S. gallinarum).
Sintomas: Os pássaros ficam "encorujados" e apresentam fezes sanguinolentas. A doença é fatal, na maioria dos casos.
Controle da doença: Eliminar o pássaro doente e desinfetar muito bem o local.
Piolho de Pena Causado por ácaro que se alimenta da própria pena, as cerdas ficarão com aspecto de "roído", quebrado, imperfeito e sem brilho.
Dependendo da quantidade de ácaros, podem comprometer o vôo e retenção de temperatura (pois as pernas agem como protetor e isolante térmico). Além do aspectoestético que fica prejudiciado pela presença de penas imperfeitas.
Prevenção: Igual as anteriores.

 

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